A história desta Irmandade revela-nos a perseverança de todos quanto nos precederam nos seus desígnios, dando-nos alento para continuar a fazer mais e melhor, premissa abraçada pela atual Mesa Administrativa que se apresentou como voluntária na atual vida da instituição.

Fazendo cumprir a missão que caracteriza a atuação das misericórdias pela mão da rainha D. Leonor, que se propõem cumprir as 14 obras de misericórdia, também esta Santa Casa da Misericórdia, com mais de 4 séculos de existência, em muito tem contribuído para este desiderato. Somos, de facto, uma Instituição cuidadora – cuidamos de crianças, cuidamos de doentes e cuidamos de idosos, pelas mãos de cerca de 350 profissionais qualificados. Cuidamos, assim, das franjas mais vulneráveis da população, dedicando-lhes todo o nosso carinho e amor, porque para muitos deles somos o seu único porto de abrigo.

Os nossos antepassados, irmãos e irmãs desta Irmandade, dedicaram-se à sua constituição e desenvolvimento, procurando dar resposta, ao longo dos tempos às diversas necessidades da comunidade, sem esquecermos os seus principais timoneiros – provedores, mesários e beneméritos. Desta feita, a obra que hoje se encontra à vista de todos – uma instituição de referência na área da saúde e das respostas sociais, reconhecida pela qualidade dos serviços que presta, e a segunda maior empregadora do concelho de Esposende – tem tido um papel inequívoco no que ao desenvolvimento do concelho e à melhoria da qualidade de vida da sua população diz respeito.

Mas esta Casa Santa não se esgotará na atualidade, impondo-se a definição de uma estratégia que a posicione para os desafios futuros, possibilitando a quem nos suceda prosseguir com o seu rumo, num espírito de humanismo e solidariedade que a caracteriza.

“Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”, Fernando Pessoa